segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Outono


O mar azul e bravo
numa tarde de outono
não ha chuva, há frio
mas por dentro estou morno

O sol brilhou quente,
agora a noite está fria
uma brisa sopra suave
uma cara que sorria

um olhar de carinho
um gesto sem pensar
um tremor de arrepio
deixa-nos a pensar

Uns passeios na areia
sem ter nenhuma pressa
sem palavras soarem
trocam-se promessas

O tempo que passa
minutos, horas, dias
quando se dá por ela
restam horas vazias

Os rostos tristes
não há nada a dizer
sela-se a partida
beijos sem nada temer

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