sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O AMOR

O Amor

O Amor é louco,
Faz-nos fazer coisas estranhas
Umas vezes pondo-nos tristes, outras contentes
O Amor é cego
Com ele não vemos mais nada
Sentindo-nos muito carentes

O Amor é surdo
Não ouvimos ninguém
A não ser aquela pessoa especial
Nada mais interessa,Nada mais existe
Apenas aquela voz,
por vezes parecendo divinal

O Amor é triste
Faz-nos saudade
Sentimo-nos perdidos
Sem Sul, nem Norte
Isolados do mundo
Parecendo vadios

O Amor é alegre
naqueles momentos
Parecemos um só
Sonhando acordados
Juntinhos os dois
Quase dando um nó

O Amor é nada
Quando não aparece,
Esperando uma vida
Deixando tempo passar
Para ver se algo acontece
Parecendo perdida

O Amor é tudo
Quando o sentimos a sério
Real, forte e profundo
Não precisamos mais nada
Causando muito mistério
Como é possível seres o meu mundo ?

Para ti minha Isha

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ribeira

Por mais que a visite, nunca me canso dela.

Uma das razões porque adoro o Porto é a beleza natural da cidade.

A existência de vários sitios, apetecendo até chamar-lhes recantos, que cativam e deixam deslubrados qualquer pessoa que visite a cidade.

Até deixo aqui uma dica, aconselho a quem visite a cidade, que desça dos Aliados para a Ribeira a pé, virando depois na primeira rua à esquerda, tendo logo ai uma vista magnifica do Rio.




Adoro a Ribeira, tenho pena que neste momento não esteja a atravessar o melhor momento devido à insegurança que se vive, mas julgo que rapidamente se tornará uma coisa do passado.




Aconselho também a visita ao Cais de Gaia, pois foi uma ideia muito bem conseguida, pois a ribeira é muito bonita, mas vista da margem de Gaia, torna-se deslumbrante :D


O Porto tem uma coisa que muito poucas cidades têm, tem Rio e Mar, sendo por isso um ex-libris em termos de beleza natural.

E digam lá, há coisa mais romântica do que passear na Ribeira com quem se gosta ? .....

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Encontro

Passeios longos
Corpos abraçados
Parecia mentira
Os rostos colados

Uma praia Espanhola
A maré a subir
A Noite era tardia
sem pressa de partir

Acordar tardio
Horas demorando
Não há pressa nenhuma
Não há ninguém esperando

Monumentos, jardins
Aquário, farol
Mas tudo se viu
Debaixo de sol
Quente cidade
movimentada e bonita
Coruña de nome
Aconselho a visita

Viagem inesquecível
E bonita história
Era impossível ter ficado
Uma melhor memória

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Outono


O mar azul e bravo
numa tarde de outono
não ha chuva, há frio
mas por dentro estou morno

O sol brilhou quente,
agora a noite está fria
uma brisa sopra suave
uma cara que sorria

um olhar de carinho
um gesto sem pensar
um tremor de arrepio
deixa-nos a pensar

Uns passeios na areia
sem ter nenhuma pressa
sem palavras soarem
trocam-se promessas

O tempo que passa
minutos, horas, dias
quando se dá por ela
restam horas vazias

Os rostos tristes
não há nada a dizer
sela-se a partida
beijos sem nada temer